segunda-feira, 21 de dezembro de 2009 à(s) 01:29 | 0 comentários  

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009 à(s) 01:40 | 0 comentários  
Eu próprio não diria melhor...

 

"Polícias culturais na Internet

Governo espanhol cria polícia cultural da Internet para bloquear sites pirata, leio no Remixtures.

E leio mais: a indústria do disco, cinema e software tenta vender aos governos de alguns dos mais poderosos países do mundo a ideia de um novo acordo comercial com vista a modificar substancialmente as leis nacionais de direitos de autor. Objectivo: «criminalizar a facilitação com fins não comerciais de trocas de informação não autorizadas na Internet» – o infame Acordo de Comércio Anti-Contrafacção, promovido pelo cartel do copyright.


Eu tenho de aceitar que os meus direitos, liberdades e garantias são menos importantes do que o direito de autor para que as editoras possam continuar a encher a pança à custa de modelos de negócio obsoletos nos quais todos são explorados, artistas e consumidores, entendi bem, é isso que me propõem?

Não. Inventem outra solução, mais justa para os consumidores. Por exemplo, não me obriguem a pagar mais de 20 euros por um CD do Uri Caine sabendo que, daqui a alguns meses, estará à venda por nove. A isto eu chamo roubar e é por isso que a pirataria não me chateia mesmo nada. O que me chateia é querer condicionar o acesso à cultura apenas aos que têm capacidade para a pagar.

E eu até aceitaria gastar mais um ou dois euros de Net para «subsidiar» a pirataria para consumo próprio (como a taxa de direitos de autor dos CDs e DVDs virgens), desde que o dinheiro fosse para o bolso dos artistas. Mas não, serviria para encher os bolsos dos Tózé Britos deste mundo.

Como diria o Quino, a pirataria está para as editoras como a sopa para as crianças: não gostam, mas é nutritiva. Aguentem-se, ladrões."
gamado com a devida vénia do Bitaites.org



Jay-Z feat. Alicia Keys - Empire State of Mind